Poucas coisas podem ser comparadas ao primeiro amor. Quantas descobertas! Quantos sentimentos você pode sentir e nem sabia! O mundo é tão diferente, somos tão completos. Amar é doce quando amamos pela primeira vez.
Vanessa e Bruno tinham 14 anos quando começaram a namorar. O primeiro namorado dela. A primeira namorada dele. Conheceram-se na escola e, embora sentassem perto um do outro, demoraram para começar a se falar – até que uma aula vaga foi ocupada pela primeira conversa que tiveram. Assim, sem mais nem menos, como as boas histórias costumam iniciar.
Não é possível adivinhar como e quando uma coisa dessas acontecerá, mas acontece para todos: de repente, aquela pessoa que você observa de longe e para quem dá pouca importância acaba se tornando especial. Enquanto conversavam sobre tudo e nada, a autoestima baixa de Vanessa pensava: "Por que ele está conversando comigo?".
Vanessa refletia, com os olhos pregados nos lábios tagarelas do garoto, sobre como sempre o julgara mal. Ele parecia tão arrogante no meio dos amigos, rindo alto e conversando sobre futebol. Entretanto, era simpático educado e divertido.
Ele estava nervoso. Os olhos castanhos dela eram quentes e convidativos. "Mas por que ela repararia em mim? Por que logo agora, depois de tanto tempo?", Bruno pensava enquanto analisava a respiração, cada pausa na fala e em como os cantos da boca dela se retorciam conforme sorria.
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