Após a aula de piano, Amália resolveu ir para seu quarto. A menina subiu a escada e antes de entrar no corredor que a levaria a seu destino, os seus olhos pararam em uma parede. Nessa parede haviam várias pinturas de seus antepassados, pessoas que ela nem conhecia, e alguns retratos de rostos mais conhecidos de sua família.
Amália resolveu observar aquelas imagens.
Viu seus bisavós pintados em um enorme quadro com moldura dourada e toda trabalhada em poderosos detalhes em bronze. Tinha um quadro de seu avô e ao seu lado tinha um outro quadro dele com a sua esposa. No meio da parede tinha o brasão da família Albuquerque. Também tinha retratos de seu pai e de sua tia Tereza, dos seus primos Miguel e Jorge e um retrato dela bebê nos braços de seu pai.
Ela continuou andando e viu um outro retrato de seu pai. Do lado do retrato tinha um espelho. Amália deu uma olhada no seu cabelo comprido, escuro e crespo e viu que era diferente do seu pai. Olhou a cor de sua pele, que não era tão escura como a da sua mãe, mas o suficiente para ser o desgosto de sua tia, e viu que era diferente do seu pai. Olhou para os seus olhos e antes que chegasse a uma resposta, Conceição falou: - Seus olhos são iguais aos de seu pai. Que são iguais a de seu avô e que eram iguais a de seu bisavô.
- Eu não te vi aí vovó - falou baixinho
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