Eu não podia acreditar, justo naquele dia tinha que chover, eu odiava andar de salto, e andar de salto com aquelas calçadas era uma atividade de risco, principalmente pra mim.
Aquele péssimo habito de esquecer as coisas que mais necessito ainda iria me matar, semana passada minha mãe me deu o vigésimo guarda-chuva, e justo naquele dia eu fiz o favor de esquecer na lavanderia de casa. Morar sozinha foi outra atividade de risco pra mim.
Não tinha mais opções, salto, saia branca e sem guarda chuva, fui obrigada a parar naquele café.
Eu odiava aquele café, fazia pelo menos um ano que eu não aparecia por lá, só de olhar aquelas pequenas luzes abaixo do letreiro eu já me sentia enjoada, mas eu não tinha opção, algo me dizia, “não faça isso”, mas eu senti imensamente por não escutar esse certo alguém que mora na minha mente, e tentei explicar pra mim mesma que eu não tinha escolha.
Entrei, aparentemente estava tudo certo no inicio, pisquei os olhos três vezes, sempre achei que isso dava certo, sempre achei que me trazia sorte, e trazia, ate aquele dia.
...
...
...
Ir para outro capítulo:
Olá , você pode compartilhar ou convidar seus amigos, para ler esse livro através do Facebook, Twitter ou Email.
{{ comment.timeAgo }} | {{ comment.countLikes }} Curtir
{{reply.timeAgo}} | {{reply.countLikes}} Curtir