Natalie
Querido diário...
“Preciso colocar você a par de alguns fatos antes de começarmos uma nova história. Tenho que te apresentar algumas pessoas da minha vida e assim você poderá me entender. Sei que parece estranho eu escrever assim em você, mas uma professora minha da sexta série disse que teríamos que escrever em nosso diário como se fosse para outra pessoa. Então vamos lá.
A primeira vez que eu o vi, tinha quatro anos. Era um dia comum na pré-escola, a tia Priscila me deu um desenho para colorir. Estava tão feliz que iria usar a minha caixinha de lápis de cor, onde vinham aqueles metálicos. Era um gatinho sorridente, não sabia onde usar os lápis, mas teimosa como eu sou, iria arrumar um jeito.
Aquele garoto novo, sentou na mesma carteira que a minha, uma mesa longa com duas cadeiras, e estava pintando de qualquer jeito o gatinho, achei aquilo uma afronta e com toda a minha autoridade de quatro anos repreendi e mostrei como deveria fazer. Ele não gostou nadinha. E como vingança, rabiscou todo o meu desenho com o lápis metálico. Nós brigamos, chorei muito, ele ficou de castigo e foi ali que viramos inimigos número um, um do outro.
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