Os sons tinham cessado. Antes pode ouvir a luta, vidros se estilhaçando, gritos e resmungos. Tiros. Cheiro de pólvora. Cheiro de sangue. Não podia ver nada, a escuridão do porão só lhe permitia vislumbres de luz advindo do andar de cima, essa luz era tapada com os passos dos invasores...Ou será de seus pais? Não tinha ouvido a voz deles. Não mais. Será que também estavam escondidos?
Não fale nada. Não importa o que ouvir, não saia daqui. Prometa!
Havia feito uma promessa. Não podia quebra-la, por isso, mordeu o lábio inferior contendo a vontade de gritar por sua mãe. Os rosnados e uivos vindo de cima apenas o deixavam mais assustado. Quem eram? Por que invadiam a sua casa? Seus pais eram caçadores, iriam destruí-los! Sim, só precisava esperar...
-Revistem a casa. Deveria ter mais um! –Mandou alguém, sua voz era uma mistura de rosnados e ganidos. Saia meio cavernosa como se sua garganta e boca não fossem adaptadas para a fala.
-Não consigo farejar nada.
...
...
...
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