El Paso, Texas, 14 de fevereiro de 2015
A minha história sendo dono de Roberta, uma mulher bem de vida, nível superior, bom emprego como tesoureira em um banco na cidade de Juarez, com bastante vivacidade, mente sagaz e que preencheu uma grande lacuna tanto em minha vida matrimonial, quanto na vida dela, a fez ser muito mais que minha “filha adotiva”. Porque falei em preencher? Porque nem eu, nem Verônica podemos ter filhos. Eu, por opção, tanto que fiz uma vasectomia precoce e minha esposa por motivos de saúde, pois devido às poli cistos em seu útero, o mesmo precisou ser retirado. Então conhecer Roberta naquele fim de agosto de 2014 na cidade do México, nos fez ser uma família completa.
Lembro muito bem daquele sábado após o Ano-Novo, dia sete de janeiro. Estávamos na Califórnia passando uns dias antes de Verônica assumir a gerência da Brave Books – uma livraria bem conceituada por aqui. Esta livraria está localizada em uma casa antiga, que por si só é legal de ver. A seleção é focada e há uma área infantil dedicada. Os escritores dão autógrafos em eventos especiais, tipo lançamento de livros. Há também alguma arte local e vários enfeites para venda. O estacionamento é na rua e existem vagas suficientes. Mas antes de trabalhar como gerente, ela exercia a simples função de caixa, que também ficava no balcão às vezes, quando algum funcionário não podia ir. Por isso o dono deu a ela esse importante cargo.
— Murray, vamos tomar um banho na piscina? – Roberta me abraçou por trás, enquanto eu desfazia as compras – O dia está bonito lá fora e já coloquei meu biquíni.
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