Não se podiam ter gatos na rua 66 de Nova Orleans, porque misteriosamente eles apareciam mortos e não era por envenenamento: a brutalidade com que eles eram mortos, revelavam que alguém ali tinha prazer em torturá-los até a morte.
Uns apareciam com a cabeça esmagada, outros pregados em uma tábua e alguns tinham suas barrigas abertas e depois eram soltos na rua, com suas vísceras expostas para que todos entendessem o recado: na rua 66 era proibido criarem gatos.
Ninguém sabia dizer quem cometia tais atrocidades com os felinos. Só um garoto autista chamado Johan, sabia quem era o algoz de tamanha barbárie: uma senhora que criava vários gatos chamada Bridget Bishop, que morava na casa de número 1692 da rua 66.
O pequeno Johan apontava, dizia quem era, mas ninguém acreditava nele, por causa de seu autismo. E enquanto todos ainda procuravam o culpado ou a culpada, desprezavam as palavras do garoto e não conseguiam ver aquela simpática e gentil senhora torturando gatos que apareciam pela vizinhança, apenas por prazer.
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