Pauline achava engraçado rabiscar as paredes. As crianças deixavam os lápis no chão e quando ninguém estava olhando, ela ia, pegava um e começava a rabiscar. O dono da casa onde Pauline morava ficava assustado e ao mesmo tempo furioso com a brincadeira sem graça, chegando a colocar a culpa nos próprios filhos. E como não era ela quem levava a culpa, esperava um tempo e depois voltava a rabiscar.
Um belo dia, estava rabiscando uma parede, quando foi filmada sem querer. Quando percebeu a câmera ligada, correu para tentar desligar a mesma, mas o que conseguiu foi apenas derrubá-la do tripé. O dono da casa, quando chegou, pegou a câmera e foi finalmente ver quem era o autor dos rabiscos que tanto apareciam nas paredes de sua casa.
Quando começou a passar a fita, suas mãos começaram a tremer e um frio inexplicável começou a lhe gelar a espinha, ao ver na filmagem apenas um inocente giz de cera passeando tranquilamente pela parede, depois caindo no chão e alguns segundos depois a câmera caindo sem explicação.
Foi aí que ele juntou seus pertences, foi embora com seus filhos e colocou a casa à venda, com todos os seus rabiscos.
...
...
...
Ir para outro capítulo:
Olá , você pode compartilhar ou convidar seus amigos, para ler esse livro através do Facebook, Twitter ou Email.
{{ comment.timeAgo }} | {{ comment.countLikes }} Curtir
{{reply.timeAgo}} | {{reply.countLikes}} Curtir