Eram 2h da manhã e Samara estava em uma sala do hospital, tentando compreender o que fazia de sua vida. Ela não conseguia ter uma vida social e tratava muitas coisas de forma mecânica, com pouco ou nenhum afeto. Isso a acompanhava desde a época do colegial, passando pela época da faculdade, chegando ao período atual de trabalho. Talvez pelo seu foco em progredir?
“Quem sabe?!”
Ela não tinha tanta certeza. Apenas seguia a vida assim, sem raízes e com poucas realizações.
A médica abriu a bolsa e pegou o frasco com comprimidos. Ela arrancara o rótulo para que não fossem identificados facilmente. Sempre que a questionavam sobre o medicamento, explicava que era para enxaqueca. Na mão colocou um, mas hesitou por um momento, e pegou o segundo. Colocou-os na boca e, ao lado da pia ambulatorial, pegou um copo com água. Eles sempre estavam à disposição, e ingeriu as drogas. Recostou a cadeira na parede e sentou, respirando fundo. Foram instantes para que o efeito, como o de um orgasmo, explodisse em seu cérebro. Fechou os olhos para apurar mais a experiência. Durante 15 minutos ela saboreou momentos de um prazer solitário, que foi interrompido com a chegada do rapaz:
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