Para ela, tudo o que acontecia naqueles dias, era como um aviso. No seu entender, havia um aumento na proximidade entre o Paraíso e o Inferno. Não exatamente entre os lugares, mas entre os seus integrantes. Ela não saberia explicar detalhadamente, mas além de sentir isso, ela via coisas estranhas, já que o seu poder, quando tinha energia, permitia que fosse a vários lugares. Tudo isso a deixava pensativa, reflexiva no motivo de ninguém dizer ou fazer nada.
“Talvez não haja o que possa ser feito.”
Deitada numa projeção sobre um grande buraco, ela olhava para para cima, vendo o lado de baixo do Inferno. Tinha a visão perfeita de toda a estrutura que parecia flutuar livremente sobre o lugar onde estava. Mas isso era uma mera impressão. Sempre teve essa certeza. Já sobre o Abismo, ela estava acostumada àquele lugar e o tinha como seu. Possivelmente tinha essa sensação pelos milhares e milhares de anos que passava sozinha ali e, talvez, esse fosse um dos problemas: tanto tempo para reflexão. Mas, com aqueles últimos acontecimentos, ela passou a se recordar não do seu antigo lar, mas de suas origens.
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