A luz do entardecer brilhou diante de meus olhos. Eram três e meia quando eu e meu pai chegamos no Amour Elegance, seu amado restaurante. Ou como ele costumava dizer, nosso restaurante.
As tardes em Paris eram sempre agradáveis – assim como as manhãs e noites também – preenchidas pelo movimento nas ruas suntuosas, os diferentes tipos de aroma no ar. E é claro, as luzes, muitas luzes. Afinal, não é por menos que fosse popularmente conhecida como "Cidade Luz". Aqui, enquanto os postes, lojas ou simplesmente a energia contagiante das pessoas estivessem acesas, nunca haveria escuridão nesta bela cidade.
O letreiro do restaurante brilhava, com suas letras elegantes em dourado e vinho sob a luz amarela. Ao pararmos na frente das portas duplas de vidro, papa abriu um grande sorriso, como sempre fazia. E como de costume, virou-se para mim e entregou as chaves.
— Agora é com você, chérie. Sabe o que fazer.
— Oui, capitão — sorri de canto enquanto abria o estabelecimento, deixando a brisa do lado de fora entrar no estabelecimento escuro, logo iluminado pelos interruptores que acendíamos.
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