Era uma madrugada fria em Salem, Massachusetts. Uma jovem bruxa chamada Wanda Nagy, estava solta pelas ruas da cidade após um ritual de ressuscitação feito por jovens praticantes de Wicca. Ela, que fora queimada viva décadas atrás, volta mais uma vez para Salem, só que não uma mais para a cidade conservadora que a havia queimada viva e sim, uma Salem mais receptiva aos encantos da bruxaria.
Era noite de Halloween e Wanda estava aproveitando o clima sombrio e festivo, para parar as pessoas nas ruas, oferecendo a materialização de seus desejos mais profundos, materialistas e carnais, aprisionando as almas deles para sempre e as oferecendo ao demônio, através dos pactos que as pessoas faziam com ela, achando que aquilo fazia parte da noite de Halloween.
De repente, Wanda ouviu um miado quase imperceptível, porém bastante irritante para os ouvidos de uma bruxa. Ela parou, olhou ao redor e nada. Mais adiante, em frente ao Old Burying Point Cemetery encontrou o miado que tanto a incomodava. Ele vinha de um prato de barro com velas vermelhas ao redor, colocado no centro de um pentagrama feito com sangue.
A bruxa se aproximou e encontrou um gato preto, cujo ventre estava aberto e suas vísceras expostas, quase morrendo, estando ali para ser oferecido a alguma entidade, ou para a alma de alguma outra bruxa.
Tomada de grande comoção, Wanda Nagy quebrou o pacto que a pessoa fez naquele trabalho, trocou os sacos de bruxa que estavam no lugar dos órgãos que faltavam, invocou um feitiço de cura, fazendo o gato ficar sanado daquele imenso corte que ia do pescoço ao intestino. Depois o pegou nos braços e o levou para a sua casa.
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