A semana foi embora, mas a minha frustração e raiva ainda estão vivas dentro de mim. Maldita paixão, maldita atração. Mas não vou desistir assim tão fácil, não assim, no começo da guerra. Augusto está tão atraído por mim quanto estou por ele, sei que é uma questão de tempo até ele despencar de cabeça comigo. Queria entender porque diabos os homens são tão babacas. Sério, o cara pode negar quantas vezes quiser, mas seu corpo sempre diz o contrário. Augusto me come com aqueles olhos lindos dele. E quando me beija, sinto a faísca nos dominar com a mesma intensidade.
— Droga, mãe, eu to muito apaixonada. — Após pedir desculpas ao meu irmão, por ter sido tão rude com ele a semana inteira, vejo meu pai saindo em direção ao estábulo, e subo a escada praticamente correndo até o quarto dele. Ainda é cedo, quase seis e meia da manhã de sexta-feira, e daqui a pouco minha mãe sai com Gabriel em direção à cidade. Mas antes, eu preciso ter uma conversinha com ela. Entro no quarto e encontro uma Larissa lindíssima, sentada de frente para o espelho, terminando uma maquiagem leve, para ir trabalhar. Me jogo na cama e ela levanta e vem ao meu encontro.
— Eu acho que já vivemos uma cena parecida com essa, estou certa? — Murmura com desdém. — Ah, sim, foi no dia em que você estava de viagem marcada para Porto Alegre. — Ela segura meu braço e me faz sentar e fitar seus olhos. — Vamos lá, quem é o novo dono do seu coração? Porque naquela época era o nosso veterinário. E agora?
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