Era uma tarde fria, monótona como todas as tardes daquele lugar. A feira no centro da capital, mendigos sentados nas calçadas esperando a boa vontade dos homens, ladrões se esconde na multidão, soldados servindo de estatuas para simbolizar a ordem e o progresso do reino, crianças correndo entre a multidão, nobres trafegam em suas carruagens esbanjando narcisismo e soberba. Assim era uma tarde na feira da capital.
Os boatos da guerra se espalhavam pelos ventos da capital, muitos até que aprovavam a campanha militar, outros nem tanto, principalmente pelos aumentos dos impostos, a escarces dos alimentos nos vilarejos menores. Muitos achavam que tudo aquilo idiotice, não foram eles que iniciaram a guerra, nem era uma guerra deles, mas como toda a insatisfação do povo era guardada em suas mentes.
Mas algo estava diferente naquela tarde fria, a feira não estava lotada como nas outras vezes. Mendigos? Havia poucos. Ladrões? Contava-se nos dedos, não existiam sombras para se ocultarem. Soldados? Tinha vários, estressados, mais violentos e o comum. Crianças? Essas não corriam mais com tanta felicidade. Os nobres? Estavam mais egocêntricos. Até os comerciantes estavam sentados na frente das suas barracas conversando.
Primeiro comerciante-Vocês souberam, os impostos vão aumentar novamente! E dizem que é por causa da guerra! Onde iremos parar assim? Logo mais ninguém terá dinheiro pra nos comprar nada.
Segundo comerciante- verdade, ontem mesmo não conseguir vender foi é nada, tive que dar algumas verduras e outras comi em casa.
...
...
...
Ir para outro capítulo:
Olá , você pode compartilhar ou convidar seus amigos, para ler esse livro através do Facebook, Twitter ou Email.
{{ comment.timeAgo }} | {{ comment.countLikes }} Curtir
{{reply.timeAgo}} | {{reply.countLikes}} Curtir