- Até que seria engraçado ver isso. – O maldito que me trouxe até aquela merda de lugar, disse. – Mas o Theo pediu pra saber o que ela carrega e de quanto tempo de gestação está. – O médico carniceiro, parou com a mão no elástico da minha calcinha. O alívio foi tão grande, que não consegui segurar a urina que desceu quente por entre as pernas.
- Foi mais rápido do que pensei... – Ele deu batidinhas na pele molhada, antes de se abaixar e lamber a minha pele. Me senti suja, impotente, como se a minha dignidade estivesse descendo pelo ralo.
- Resolva isso logo...- Virei o rosto, sem querer ouvir mais nada ou sequer ver. Sei que estava com a droga de uma corda no pescoço, mas naquele momento eu queria me esconder, me enrolar em uma bola onde nada e nem ninguém iria ferir a mim ou a minha filha.
Senti um gel gelado passar pela minha barriga, sem delicadeza alguma, e contra gosto virei pra olhar o médico passar um aparelho de ultrassom – Que não faço a mínima ideia de onde ele tirou. – em mim.
- Sim, sim. – Ele estava encarando uma telinha minúscula, com um borrão se mexendo.- Dois braços, duas pernas e ouça... – Ajustou um botão, e ouvi o som mais maravilhoso no meio do inferno. – Um coração bem forte. – Sua voz me trouxe pra realidade, e voltei a desviar o olhar, como se nada daquilo me importasse. – Para uma bela mocinha...
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