Finalmente os pais de Lúcia conseguiram sair do aluguel e se mudar para uma casa própria, no bairro 13 de Julho, em Aracaju, próxima ao Estádio Lourival Batista. Era uma casa linda, já reformada e que lembrava muito uma enorme casa de boneca, pois era toda rosa por fora. Era o sonho de toda menina, só que era ela quem o estava realizando.
Antes de entrar em sua casa nova, porém, Lúcia viu um cachorrinho e um gato parados em frente à sua nova casa. Eles, apesar de estarem juntos, aparentavam serem bem cuidados, pois tinham coleiras com seus respectivos nomes. O cachorrinho se chama Alu e o gato se chamava Bael. A menina pensou que eles poderiam ser filhos da vizinha de frente entrou, rumo ao seu novo lar.
Mas mesmo em uma nova casa, a vida de Lúcia continuava a mesma de antes, quando seus pais moravam de aluguel: ausentes e negligentes, pensando sempre em dinheiro e em seus luxos particulares. O resultado disso era a pequena sempre se sentindo sozinha, dentro da própria casa.
Um dia, quando já se preparava para dormir, Lúcia olhou para o teto do quarto e tomou um susto: pendurada no forro havia uma pequena chave, presa numa fina corrente. Com um pouco de dificuldade, ela joga um urso de pelúcia e consegue derrubar a chave.
Assim que pega a chave, a pré-adolescente de apenas doze anos, fica impressionada com a mesma.
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