Luís não se sentia nenhum pouco agradável estando naquele lugar. A música alta e as luzes fazia muito tempo desde que estivera em uma balada e não lembrava que era tão incomodo e agressivo. Queria estar em casa assistindo a um filme triste e comendo brigadeiro de colher enquanto secava seus dutos lacrimais, mas Júlio praticamente o arrastou para aquele lugar barulhento, insistindo em dizer que era do que ele precisava, mas não tinha nada ali que pudesse precisar, ao contrário.
Já fazia quase duas horas que tinham chegado e ele não saíra de perto do balcão onde o bartender musculoso e barbudo estava trabalhando. Alguns rapazes que chegavam ali olhavam para Luís como se definitivamente estivesse no lugar errado, como se ele tivesse a intenção de ir à igreja e acabou se perdendo dentro de uma boate gay em plena terça-feira e mesmo sendo dia um da semana o local estava lotado de gays bonitos — e outros nem tanto.
Ele havia desistido de procurar Júlio, que assim que estava dentro da boate saiu a caçada de um pau para ser introduzido dentro de si.
— Não deseja tomar alguma coisa? — ele encarou o bartender bonitão que usava uma roupa apertada, deixando seu peitoral peludo praticamente amostra. Luís o achou lindo, mas não estava com pique para paquerar.
— Não, obrigado! — teve que gritar para ser ouvido, embora o homem estivesse bem ao seu lado.
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