O vento balançava silenciosamente a copa vazia das arvores. O céu estava turvo enquanto eu me abraçava em um tentativa vã de não me sentir sozinho e vazio.
Eu estava olhando para aquele ponto há quanto tempo? Eu realmente não sabia. Minhas mãos passeavam pelo terno escuro enquanto em uma tentativa infantil eu buscava em quem me amparar. Meus olhos estavam turvos, eu não conseguia enxergar muito bem naquele momento, algo escorria pela minha face e gemidos baixos interrompiam o silencio.
Levantei meu rosto e olhei para as poucas pessoas que rodeavam aquele buraco no chão enquanto o caixão estava sendo abaixado. A dor estava me consumindo de uma forma que eu não esperava, de uma forma que eu nunca pensei que sentiria. Claro que eu sabia que iria soer, mas não sabia que fosse como se tivesse me tirado um pedaço do meu coração e deixado a ferida aberta enquanto emanava sangue impossível de ser estancado. Era como morrer aos poucos.
E eu desejei estar morto.
Mas minha mãe não gostaria disso, nem mesmo meu pai. Mas aquilo doía. Aquilo m e machucava. Nada daquilo era justo e não era fácil de se aceitar.
...
...
...
Ir para outro capítulo:
Olá , você pode compartilhar ou convidar seus amigos, para ler esse livro através do Facebook, Twitter ou Email.
{{ comment.timeAgo }} | {{ comment.countLikes }} Curtir
{{reply.timeAgo}} | {{reply.countLikes}} Curtir